Consulta a valores esquecidos em bancos supera 66 milhões 

Cerca de 11,2 milhões de pessoas e empresas têm saldos a resgatar, que será escalonado em três grupos

O Banco Central divulgou um novo balanço de consultas realizadas ao SVR (Sistema de Valores a Receber). Até as 18h desta terça-feira (15), foram 66,003 milhões de buscas por CPFs e CNPJs na plataforma da autoridade monetária, no endereço valoresareceber.bcb.gov.br.No total, foram 64,739 milhões de pessoas físicas e 1,263 milhão de pessoas jurídicas. De acordo com o BC, 12,201 milhões de cidadãos encontraram saldos em contas antigas, enquanto pouco mais de 88,612 mil empresas verificaram a existência de valores a serem recuperados.

Os valores a receber serão conhecidos apenas no momento do resgate, que foi escalonado em três grupos para evitar uma corrida bancária. A estimativa do Banco Central é de haja um total de R$ 8 bilhões a serem recuperados, dos quais R$ 3,9 bilhões devem ser liberados nesta etapa – para mais de 28 milhões de cidadãos e empresas.

A consulta pode ser feita por qualquer cidadão ou empresa em qualquer horário. No entanto, caso o sistema informe recursos a receber, os usuários foram divididos em três grupos, baseados na data de nascimento ou na data de fundação da empresa.

Quem nasceu antes de 1968 ou abriu a empresa antes desse ano poderá conhecer o saldo residual e pedir o resgate entre 7 e 11 de março, no mesmo site. A própria página informará o horário e a data para pedir o saque. Caso o usuário perca o horário, haverá repescagem no sábado seguinte, em 12 de março, das 4h às 24h.

Para pessoas nascidas entre 1968 e 1983, ou empresas fundadas nesse período, o prazo será de 14 a 18 de março, com repescagem em 19 de março. Quem nasceu a partir de 1984, ou abriu empresa nesse ano, tem prazo de 21 a 25 de março, com repescagem em 26 de março. As repescagens também ocorrerão aos sábados no mesmo horário, das 4h às 24h.

Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa. O Banco Central esclarece que o cidadão ou a empresa que perder os prazos não precisa se preocupar. O direito a receber os recursos é definitivo, e o dinheiro continuará guardado pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.

Para saber quanto receberá de volta, será necessário estar cadastrado na plataforma Gov.br do governo federal, com um nível de acesso prata ou ouro – que demandam mais autenticações, como reconhecimento facial e autorização via aplicativo do banco. A divisão de agendamentos foi feita de acordo com o ano de nascimento ou de criação da empresa.

Quem não estiver apto agora poderá tentar novamente a partir de 2 de maio, quando uma nova fase será aberta na plataforma, incluindo mais “saldos esquecidos”.

R7,COM

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