COLUNA – WILMAR WURMATH TEMA : O Desalmar da humanidade.

Os governos pelo mundo (sucessores dos antigos reinados) ainda não encontraram formas de satisfazer os sonhos de seus habitantes nem sequer atender à tantas necessidades existentes e criadas a cada dia.

Incompetentes totais a resolver essas necessidades, em que a liberdade de criar das pessoas é infinitamente maior do que a inteligência dos governos, “descobriram o grande milagre do século: Tirar do povo a sua alma. Tirar sua liberdade; tirar sua renda; tirar sua motivação; tirar as suas esperanças; cancelar os seus sonhos e informar que seu futuro não é nada diferente do que o seu hoje, e poderá ser muito pior do que o seu ontem.

“A roçadeira de grama passa e todos ficaremos lindamente iguais”: Mesma altura, mesma cor, mesmo cheiro, mesma finalidade e o mesmo destino, – habitar a terra dos vermes entre os cercados prisionais domésticos. Calados.

Os governos entendem que uma sociedade de pessoal não é capaz de viver sem o seu comando e controle e usam as formas mais doentias para causar medos e insegurança.

E por óbvias razões, sem poder nenhum, a sociedade vive assustada e com a certeza de que está tudo errado, mas quem precisa corrigir os erros são os mesmos que erram para nós, mas acertam perfeitamente para eles.

 

LADRÃO É LADRÃO, E VAI ROUBAR A NOSSA ALMA.

 

Um ser humano com alma vive o futuro. Nossa alma é do futuro, da esperança e dos sonhos.

Nosso passado nada mais é que uma ruina histórica que nos ensinou o futuro e quem esqueceu, está aí, a ruina para ser visitada e nossa memória recarregada.

Desalmar um povo é matar um povo. Um holocausto global, um extermínio total da alma humana restando apenas nossa parte animal, e uma sociedade de animais é incontrolável no atual tamanho da humanidade global. Numa sociedade de animais, vida e morte se aproximam, se fundem, se igualam. Numa sociedade de animais não existe amor, fraternidade, compaixão, solidariedade, perdão, altruísmos nem cordialidade e compreensão. Tudo se resume apenas a respirar, beber e comer, mesmo sendo, em último caso, seu próximo, a caça mais disponíveis.

Essa mesopatia acefálica do poder tem mentes sociais estreitas e míopes. E como acéfalos, tem a cérebro alojado no cofre do banco, o que causa uma enorme disputa entre eles mesmos. Querem a qualquer custo ser dois: Um para cuidar do seu próprio cofre, e ser outro para arrombar o cofre alheio. E assim, distraídos, as sociedades terão uma nova oportunidade de desvendar e incorporar novos valores muito distantes desta dicotomia injusta em que 1% da população, (a área pública-política), tem em mãos 100% do poder sobre nossas vidas.

FONTE : WILMAR WURMATH COLUNISTA 

 

 

 

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