COLUNA Wilmar Wurmath – BISBILHOTAGEM JURÍDICA ….

Se não existirem redes de comunicação que garantem a privacidade das conversas entre duas pessoas, a intimidade de uma família, ou grupo de pessoas em suas afinidades reservadas, temos que voltar à passada comunicação pessoal verbal nas calçadas e varandas de nossas casas.

As redes mundiais, que servem como um milagre, para aproximar pessoas, de se comunicar com as pessoas distantes, de encontrar pessoas num universo global, são usadas pelos governos (nossos governos), notadamente o judiciário, cuja função é garantir a vida espontânea, usar essa tecnologia para controlar e perseguir cidadãos

que no julgar deles, são perigosas pelo sucesso que fazem nestas redes.

Não se tem notícia de uma pessoa com 100 seguidores que foi investigada, mas quando chega a 50 milhões de seguires, essa pessoa tem a opinião muito mais validada nos seus seguidores do que o governo e seus sistema todo.

O que incomoda poderosos, não é somente sua inveja por não serem amados por ninguém, mas sabem perfeitamente de que quem tem 50 milhões de seguidores é mais querido e poderoso que um presidente eleito por 50 milhões de votos.

Quem tem 50 milhões de seguidores é quem tem opinião validada de forma livre e espontânea pelos seus seguidores, diferente de uma eleição em que existe uma escolha pré-determinada, normalmente entre um candidato mal preparado, outro sequer preparado, e outros mal intencionados.

Mas um deles vai governar os destinos de um país inteiro porque não temos outro melhor que se sujeitaria a curvar-se ao sistema político mais preocupado em controlar os cidadãos, do que mostrar capacidade para da melhor forma, administrar os recursos dos nossos exorbitantes impostos que pagamos e lavar o país e uma sociedade toda à prosperidade como é exemplo o Japão, que destruído pela segunda guerra mundiais e com raríssimos recursos naturais, seus governos, em poucas décadas, levaram o país e toda sociedade às melhores qualidades de vida do mundo, em que o governo trabalha como o povo e para o povo. Contrário do Brasil, em que o governo trabalha concentradamente para sim mesmo, para se manter no poder, e o povo é atendido apenas sob insistente pedido, fora isto, o governo está ciente das necessidades do povo, mas a ambição do sistema cumplice é mais forte.

Da mesma forma como conhecemos nosso sistema eletrônico de eleições sendo “garantidamente inviolável”, poderíamos ter essa mesma garantia para nossas conversas íntimas? A nossa privacidade de uma vida inteira é mais soberana do que uma eleição de quatro em quatro anos, e precisa ser garantida pelos governos e seus sistemas.

 

FONTE : COLUNISTA Wilmar Wurmath

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