COLUNA Wilmar Wurmath – RICOS E POBRES ECONÔMICOS

Ainda persiste nos planos de governos atrasados no tempo a ideia de resolver a pobreza, tributando os ricos e beneficiar os pobres.

QUEM É O POBRE ECONÔMICO?

A grande massa de trabalhadores de base, os desempregados, incapazes e encostados em benefícios. Esta grande massa da sociedade ganha e consome simplesmente, não vende nada, não revenda nada. Eles consomem e quando põe uma garfada na boca, engolem 30 a 40% de impostos. Mas os impostos não tem o fim na sua boca, porque podem sofrer uma indigestão e ainda ter que tomar uns remédios. Enfim, o caminho dos impostos tem seu final no vaso sanitário se não houver tratamento de esgotos cobrados.

Vamos pensar por aqui em uma população de 80% de pobres econômicos. (Digo econômicos, porque isso é apenas uma das medições do ser humano. Tem pobre econômico muito rico em outras qualidades humanas).

“Se beneficiar 80% de pobre em 10%, preciso cobrar dos 20% ricos, mais 40% de impostos. Seria muito simples. Tira do rico e dá para o pobre. Mas não é assim. Sem entrar nos méritos, porque alguém é rico ou pobre, não conheço nenhum rico com carteira de trabalho trabalhando na produção de qualquer produto.

QUEM É O RICO ECONÔMICO?

Em resumo, é uma pessoa livre e que tem opções econômicas, tem escolhas e as usa para ganhar mais. Empresários, ou profissionais liberais compões essa massa de 20%, provavelmente até menos de 20%.

O que um engenheiro, profissional liberal fará se ele for tributado em mais 40% de ISS, por exemplo? Ele vai calcular o tempo que vai gastar num projeto, 10 horas, o valor da sua hora, R$ 100,00 = R$ 1.000,00, MAIS 40% de impostos. E quem vai pagar esses 40% de impostos somos todos que necessitamos de qualquer projeto, RICO OU POBRE.

Com os produtos é a mesma situação. É custo de produção, + custos de comercialização, + imposto destes 40% = preço de venda. Quem paga os 40% é quem consome. E mesmo que o governo aumente em 1000% os produtos de luxo, essa massa de 20% tem nas mãos repassar isso para os custos.

A grande maioria de ricos econômicos não nascem ricos, mas ficam ricos pela sua capacidade e uma enorme vontade de trabalhar. Uma infinita disposição de acordar todo dia ao nascer do sol e ir à luta motivado, não aceitando jamais derrotas, tristezas, frustrações.

Grande parte dos ricos econômicos tem na mente múltiplas vias de negócios, muitos caminhos que observam, escolhem e acertam rumo à prosperidade.

As múltiplas vias mentais do pobre econômico não passam pelos cominhos dos negócios independentes, do espirito da liberdade financeira.

Por redundância: Assim que faltar o pobre econômico no mercado, este ficará rico e não precisa da ajuda de governos.

FONTE : COLUNISTA Wilmar Wurmath 

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