COLUNA WILMAR WURMATH – TEMA “Das Mentiras às Meias-Verdades”

Depois ou ainda, nas mentiras descaradas, a moda é a meia-verdade.
É inacreditável como um país aguenta tamanha bagunça pública federal. Mas podemos acreditar. Aguenta! O brasileiro é abençoado por Deus, pois o Brasil é uma pátria amada que, com seu solo e subsolo, sustenta mais de duzentos milhões de bocas e bolsos, cuja riqueza não se esgota aqui. Se não faltar no mercado, em nossas terras não faltará. Nós é que acabamos antes. Ah, isso sem esquecer da terceira fonte de “riqueza”: os bancos, para emprestar quando esses nobres recursos já foram desperdiçados ou assaltados à mão amada do querido Brasil. Mas não para por aí: de agora em diante, as horas de árduo trabalho do trabalhador brasileiro estão na mira e nas contas do governo, que arrecada R$100 do pobre e devolve R$1 em benefícios. 10.000% de lucro limpo que faria inveja ao empresário mais competente do mundo.
Tudo começou com as debochadas promessas de picanha e avião para todos. Isso antes mesmo de assumir o poder. Depois de assumir o poder, nada de picanha, nem de pobres viajando de avião, mas sim novas mentiras e promessas bilionárias, sem um centavo no bolso para cumprir nada. O governo promete endividar ainda mais o Brasil e, como nem a dívida paga, pode prometer o que quiser, pois sabe que não vai cumprir.
“Nosso mandatário só conseguirá falar a verdade no dia em que estiver surdo, porque, se se escutar falando a verdade, acreditará e terá toda a certeza de que está mentindo.”
O MAIS HONESTO DISCURSO NÃO VALE NADA, DITO PELA BOCA DE UM MENTIROSO.
Mesmo batendo todos os recordes de arrecadação de impostos, o governo quer mais, briga por mais, discute por mais, judicializa por mais e, no lugar de uma luz no fim do túnel, temos a escuridão de um poço sem fundo e sem fim.
Dos três poderes públicos, temos:
Um Judiciário não eleito pelo povo, mas cujas decisões afetam a vida do povo.
Um presidente eleito pela minoria da população, mas cujas decisões afetam diretamente nossas vidas.
E um Congresso com 594 parlamentares eleitos pelo povo, os verdadeiros representantes para nos governar, representando o grande e único poder natural que é o poder do povo. Os demais poderes são outorgados, temporários, concedidos por nós, que temos o poder natural vitalício. Nós, o povo, sabemos o que queremos e como e por quem queremos que governe nossas necessidades coletivas, mas jamais que nos governe. Nossas vidas, nossa liberdade, nossas expressões… cada indivíduo é o único proprietário da sua vida no sentido mais amplo: sua individualidade, sua liberdade, sua propriedade.
O governo é uma das nossas propriedades.

Wilmar Wurmath (wilmarwurmath@hotmail.com)

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