COLUNA DO WILMAR WURMATH – TEMA A GRANDE FRAUDE

A antidemocracia.

 

Surgindo como mais um Deus de confiança dogmática, as votações digitalizadas, ou urnas de titânio, são o elemento mais puro, limpo e santo dos tempos contemporâneos. Todos duvidamos, mas a ordem é acreditar, então “acreditamos” e calamos. Como surgiram? O povo foi às ruas pedindo por eleições digitais?

Mas esquecendo este enigma, que de qualquer forma poderá ser arquivado por 100 anos em segredo de ESTADO, na esperança que até lá tudo apodrecerá o que já é podre, a fraude eleitoral é uma invenção de votações onde se diz SIM a uma pessoa que poderá ter milhares de atitudes para as quais queremos dizer NÃO, mas eleito pelo sim, é tarde demais e os milhares de nãos perdem por apenas um sim. Mas a culpa é da sociedade porque nas eleições deve cuidar mais, se informar mais, exigir mais, conhecer mais. Como resolver com voto obrigatório de analfabetos políticos que elegem quem comanda o país?

Que tal instituir o VOTO ARREPENDIDO? E poder renovar o voto, na primeira ocasião em que o eleito não corresponder às expectativas do eleitor? Que tal, fixar uma câmera no peito do eleito, igual às colocadas no peito do policial em ação perigosa, cuja câmera o seu eleitor poderá acessar livremente? Para que servem reuniões de portas fechadas? Se ruas são públicas e não podem ser obstruídas, como as portas de gabinetes públicos pode ter fechaduras?

 

 QUAL A VERDADEIRA RAZÃO DO VOTO?

 

Se um voto, que já é uma piada, ainda é influenciado, controlado, manipulado, ou até comprado, qual é então a razão do voto? Legitimar o ilegítimo? Se livrar das culpas para qualquer desastre público culpando o eleitor?

Ser um patinho feio, o cachorrinho abandonado e ser “o escolhido”, é a maior conquista e felicidade que existe até para o cachorrinho que abanará as mãos, quer dizer, o rabo no celular, sempre que te vê. Ser escolhido por ser o melhor, apenas é o obvio. Seria a óbvia razão de todos os patinhos feios quererem ser candidatos, na sorte e obrigação de serem escolhidos e saborearem esta grande felicidade?

Mas ainda não entendemos a verdadeira e sincera intensão da existência de eleições por UM VOTO.

Poderá ter começado num clubinho de futebol, sem um presidente que se oferece, se elege um, para ser presidente na marra? Claro que não. Não

nestes paraísos onde faltam babadores com caseados para camisas brancas com botões expostos.

Como não vou conseguir explicar e muito menos convencer qualquer ideador da razão de um voto, vamos pensar pelos menos de forma clara: UM voto em 4 anos, entre milhões de votos, em um candidato já previamente escolhido para nos não vale nada, mas para o poder que transfere vale tudo.  Que pena de nós.

wilmarwurmath@hotmail.com

 

FONTE : WILMAR WURMATH

Deixe um comentário