Crédito: Daniel Zimmermann

Impulsividade não combina com tomada de decisão

Decidir é algo rotineiro no dia a dia de quem está à frente de uma empresa ou organização. É, também, uma das grandes responsabilidades e desafios dessas lideranças – seja para fechar um negócio, fazer uma parceria, contratar, demitir, ou resolver um grande problema. Ter a palavra final é o bônus e o ônus de quem conquista o poder de liderar.

E, nesses momentos, é normal que haja estresse e dúvida, seja pela expectativa da consequência, ou pela preocupação com como as pessoas irão interpretar o que foi decidido e reagir a como foi anunciado. Ser assertivo, justo e não perder o equilíbrio é um dilema, mas que é possível de ser superado com maturidade. 

São inúmeros os fatores a serem avaliados nessa hora, principalmente pelo fato de que a decisão do líder impacta na vida de todo um grupo. E é possível que nem toda a equipe consiga enxergar a situação da mesma forma de quem está decidindo por ela. 

De maneira geral, é importante levar alguns fatores em consideração. Como ser o mais cauteloso e preciso possível. Além de saber controlar a impulsividade e deixar que a maturidade assuma o protagonismo. Manter o controle e decidir com cautela, por mais que não seja algo simples, é fundamental, principalmente em momentos delicados. Se necessário for, respire fundo mais do que uma vez, se afaste por um instante, ou até postergue sua decisão para o outro dia. Isso não é sinal de fraqueza, mas, sim, garantia de acerto. 

Todo e qualquer fator que não seja racional  vai certamente afastar você da possibilidade de acertar na sua tomada de decisão. Lembre-se de que decisões emocionais, na maioria das vezes, geram riscos maiores que decisões racionais. E que quanto menos impulsividade, maior a probabilidade de acerto.

Por isso, tente ser o mais racional e prudente possível e esteja seguro na hora de decidir. Se estiver tranquilo nesse momento, sabendo que considerou todas as variáveis, vai conseguir ser assertivo e transmitir a mensagem da melhor forma, sem potencializar o problema.

 

Por Roberto Vilela, consultor empresarial e mentor de negócios

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