URGÊNTE – Identificado o homem que morreu em acidente em Ilhota

O homem que morreu na manhã desta quarta-feira, 15, em um acidente envolvendo um carro e um caminhão na rodovia Jorge Lacerda (SC-412), em Ilhota, foi identificado como Agnaldo Inácio. Ele tinha 51 anos e era natural de Itajaí. Agnaldo é suspeito de ter matado a companheira, Fabíola Inácio, de 48 anos. Segundo as informações da Polícia Militar e relatos do filho do casal, de 27 anos, Agnaldo teria esfaqueado Fabíola, entre 5h e 6h30, desta quarta-feira. “O filho realizou um chamado. Chegando na casa, ele nos contou que por volta das 5h, percebeu uma movimentação estranha do pai, mas voltou a dormir. Quando acordou por volta das 6h30, foi até a sala e encontrou na agenda do pai um bilhete. Nele estava escrito que o pai teria feito algo com a mulher dele, mãe do rapaz, que também mora na casa. Ao ir até o quarto dela, constatou que ela estava morta e ferida com golpes de faca”, diz Ciro Adriano da Silva, comandante do 1° Batalhão de Polícia Militar de Itajaí. Ainda segundo investigações preliminares, e conforme apurado pelo jornalista Paulo Roberto Silva para a Band, os dois eram casados há 32 anos, mas havia terminado o relacionamento recentemente.

Após a chegada dos policiais, foi iniciada uma busca para tentar localizar o homem. Porém, horas depois, Ciro revela que a polícia recebeu a informação de que o suspeito colidiu contra um caminhão na rodovia Jorge Lacerda, em Ilhota, por volta das 5h10. “É possível dizer que ele saiu de casa após o filho ter percebido as primeiras movimentações (relativas ao homicídio). Segundo relato do motorista do caminhão, o veículo dirigido pelo suspeito vinha corretamente na pista, porém, ao se aproximar do caminhão, invadiu a faixa e gerou a colisão. Logo suspeita-se que a vítima possa ter cometido suicídio após ter matado a companheira”, conclui Ciro. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Embora a dinâmica pareça estar esclarecida, a Polícia Militar alerta que o homem é tratado como suspeito e que o caso não está oficialmente elucidado.

 

Fonte: O Município

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