No ranking dos estados, o setor de serviços de SC (6,5%) tem o terceiro maior aumento do país, atrás apenas de Amazonas e Sergipe – Foto: Thiago Kaue/Secom
O setor de serviços de Santa Catarina segue crescendo acima da média nacional. Segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira, 11, o setor acumula crescimento de 6,5% em 2024. O percentual é mais do que o dobro da média nacional, que registrou alta de 3,2%. Os dados levam em conta o volume de serviços prestados entre janeiro e outubro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.
No ranking dos estados, Santa Catarina (6,5%) tem o terceiro maior aumento do país, empatado com o Piauí. O estado só ficou atrás de Amazonas, que lidera com alta de 9,3%, e de Sergipe, com elevação de 7,1%. No entanto, Santa Catarina ficou à frente de estados como São Paulo (4,9%), Paraná (4,1%) e Rio de Janeiro (3,5%).
Todos os segmentos que compõem o setor de serviços tiveram crescimento em Santa Catarina. O destaque é o subsetor de transportes, com alta de 8,9% no acumulado do ano. O segmento de transportes foi o que mais cresceu dentro do setor de serviços de SC. “Isso acontece justamente porque Santa Catarina é muito forte na questão logística e no mercado de importações e exportações. O governador Jorginho Mello tem investido muito na área rodoviária, de portos e aeroportos, para melhorar ainda mais a nossa infraestrutura e competitividade”, destaca o secretário Silvio Dreveck, de Indústria, Comércio e Serviço (Sicos).
Emprego em alta estimula consumo
Além dos transportes, os outros segmentos do setor de serviços também registraram elevação. Os serviços de informação e comunicação, com elevação de 5,4%, bem como os serviços prestados às famílias, com aumento de 5,2%, ficaram em evidência. Serviços profissionais, administrativos e complementares (3,5%) e outros serviços (2,4%) tiveram igualmente saldo positivo.
O secretário Silvio Dreveck afirma que o aumento acima da média nacional também está relacionado à questão do emprego. “O desemprego em Santa Catarina está baixo, o menor em 10 anos. Aliás, em alguns setores há vagas com dificuldade de preenchimento. Esse aquecimento do mercado de trabalho e, portanto, da renda faz com que o catarinense tenha mais capacidade de consumo, estimulando setores como a prestação de serviços”, reforça.
