Policlínica Lindolf Bell participa de campanha contra o câncer de pele

Em alusão à campanha nacional Dezembro Laranja, da sociedade brasileira de dermatologia (SBD), a Policlínica Lindolf Bell, em Blumenau, organizará, em parceria com dermatologistas, um mutirão para diagnóstico e tratamento do câncer de pele – o ‘Dia D’. A ação ocorrerá no dia 3 de dezembro, das 9h às 16h, na sede da Policlínica, que fica na Rua Dois de Setembro, 1.212, bairro Itoupava Norte.

A coordenadora da Policlínica, Marlene Feldhaus, diz que serão ofertadas 150 senhas (75, para o período da manhã, e 75, à tarde) e todos os participantes serão avaliados por um médico dermatologista. “O acesso se dará por demanda espontânea durante todo o dia e, em caso de lesão suspeita de câncer de pele, o usuário será encaminhado, no mesmo dia, ao Ambulatório de Cirurgia para a realização da biópsia”, enfatiza.

Ao todo, 20 profissionais, entre médicos dermatologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além de acadêmicos de medicina da FURB e enfermagem da Uniasselvi, participarão da campanha.

Quem deve procurar atendimento no dia D?
Pessoas com feridas no rosto, orelha, couro cabeludo ou no corpo (que não cicatrizam); manchas com mais de três cores, irregulares e assimétricas, que sangram com facilidade; e com pintas de crescimento rápido.

Vale lembrar que, pessoas com vitiligo, micoses, verrugas ou ceratoses seborreicas não serão contempladas no ‘Dia D’.

Ação paralela
Paralelamente ao ‘Dia D’, a Policlínica Lindolf Bell abrirá atendimento para as consultas já agendadas. Serão seis especialidades que terão expediente no dia 3: cardiologia, neurologia, neuropediatra, otorrinolaringologia, reumatologia e oftalmologia.

As consultas ocorrerão, em sua maioria, das 7h às 12h, exceto neurologista e neuropediatra, que estarão das 7h às 12h e das 13h às 19h; e a oftalmologia, que ficará das 7h às 14h.

Câncer de pele no Brasil
O câncer de pele responde por 35% de todos os diagnósticos da doença no Brasil, sendo que, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 190 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer de pele não-melanoma, tem letalidade baixa e as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença, porém, seus números são altos.

Pessoas de pele clara e que queimam com facilidade quando se expõem ao sol têm mais risco de desenvolver a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente.

Todos os casos de câncer de pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo.

A coordenadora da Policlínica acrescenta que felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer de pele não-melanoma. “A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples”, finaliza.

 

 

 

Assessora de Comunicação: Elaine Malheiros

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