Grupo Muzenza traz a Blumenau 1º Encontro Capoeira e Ancestralidade, nos dias 10 e 11 de novembro

As ações contam com a presença de um dos maiores Mestres de Capoeira do Mundo, o Mestre Burguês, são gratuitas e ocorrem na Alameda Haus e na EBM General Lúcio Esteves

Maculelê, dança, luta, arte e folclore afro-brasileiro. Nos dias 10 e 11 de novembro, o Grupo Muzenza traz a Blumenau o 1º Encontro Capoeira e Ancestralidade: Fruição e a Partilha, que conta com a presença de um dos maiores Mestres de Capoeira do Mundo, o Mestre Burguês. No dia 10, às 19h30, a Alameda Haus, no Centro de Blumenau, recebe a palestra “Capoeira e Ancestralidade”, com o Mestre Burguês. Já no dia 11, a programação do projeto segue na EBM General Lúcio Esteves, no bairro Escola Agrícola, com Roda de Capoeira, às 14h; Intercâmbio, às 15h; e Oficina de Maculelê, às 17h; com Mestre Burguês. Todas as ações são gratuitas e voltadas a alunos e mestres de Capoeira, comunidade e público em geral, e contarão com interpretação em LIBRAS.

“Capoeira era o nome dado à vegetação que nasce após a derrubada de uma floresta. No período colonial. Este termo também foi utilizado para denominar o “Jogo de Angola” que aparecia nas fazendas e cidades, desde que os primeiros grupos de africanos foram traficados para servirem de escravos no Brasil. Com o tempo, essa expressão cultural afro-brasileira, que mistura elementos como luta, dança e folclore, resistiu e se consolidou”, explica Adriano Fiamoncini, mais conhecido no Grupo Muzenza como professor Polenta. “Estamos felizes por poder oportunizar ações que façam compreender e difundir a Capoeira como instrumento de Cultura e Lazer assim como aproximar o público da prática e contribuir com a salvaguarda da manifestação junto à comunidade”, complementa.

“A partir do evento que inclui palestra, intercâmbio, oficinas e vivências buscamos sensibilizar o público a compreender a Capoeira também como um processo educativo em um ambiente não formal, e valorizar ainda mais essa manifestação cultural enquanto Patrimônio Imaterial, não só brasileira como da humanidade”, afirma a produtora executiva, Deda Silveira.

O projeto 1º Encontro Capoeira e Ancestralidade: fruição e a partilha, de Adriano Fiamoncini, é contemplado pelo 5º Prêmio Herbert Holetz. Edital 2/2022. Inscrição nº54. Como contrapartida social, o projeto ainda prevê a realização de três ações culturais: rodas de capoeira, aos domingos, na Rota de Lazer, em Blumenau; com a intenção de difundir a Capoeira como instrumento de Cultura e Lazer e de aproximar o público com a prática. Acompanhe as novidades www.instagram.com/muzenzablumenau

PROGRAMAÇÃO GERAL
Projeto 1º Encontro Capoeira e Ancestralidade: Fruição e a Partilha, em Blumenau

Dia 10 de novembro, sexta-feira, às 19h30
Palestra: Capoeira e ancestralidade com Mestre Burguês
No Auditório da Alameda Haus (Alameda Rio Branco, 165, Centro). Limitado a 50 pessoas.
Sinopse: Nessa palestra, que se configura como um grande encontro, o Mestre Burguês irá falar sobre a importância da ancestralidade na capoeira por meio da exposição de histórias pessoais que revelam o poder transformador dessa manifestação cultural. A capoeira preserva valores educativos, e segundo o Mestre Burguês precisa ser melhor compreendida como Manifestação da Cultura Popular e Patrimônio, tanto pelo valor significativo que carregam, quanto pela forma de preservar elementos históricos e culturais genuinamente nacionais. Duração 1h15min. Classificação: Livre, com acessibilidade em LIBRAS.

Dia 11 de novembro, sábado
Na EBM General Lúcio Esteves (Rua Benjamin Constant, 630, Escola Agrícola)
Às 14h:  Roda de capoeira de abertura, aberta ao público, com duração de 1h e classificação indicativa Livre
Às 15h: Intercâmbio com Mestre Burguês e grupo Muzenza Momento de partilha e ensinamentos, ações entre a escola Muzenza e os Mestres (aberto a comunidade capoeirista de todo Brasil)
Às 17h : Oficina de Maculelê com Mestre Burguês
Sinopse: Nessa oficina os participantes terão uma vivência de aspectos rítmicos e coreográficos do maculelê, uma manifestação realizada com bastões, que simula uma luta. O maculelê resgata no seu contexto narrativo e na concepção cênica, a história da escravidão no Brasil, além de ativar a nossa ancestralidade de matriz africana. Classificação indicativa 7 anos.

Todas as ações são gratuitas e voltadas a alunos e mestres de Capoeira, comunidade e público em geral, e contarão com interpretação em LIBRAS.

fonte :Nane Pereira
Jornalista | Santa Catarina 

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