COLUNA Wilmar Wurmath – TEMA – DO RASCISMO REAL.

Estamos, e sempre estávamos rodando aversões ao racismo mundo à fora, e hora sim, hora não, o racismo aflora com mais forças, mais iras e ódio conforme “acontecimentos”.  Mas porque o racismo não some? Será mesmo tão difícil, branco gostar de negro, ou negro gostar de branco? Gostar de Chineses, de Latinos, Judeus, Muçulmanos?…Na verdade creio que não existe sentimento racista, existe sim, ódio racista alimentado por alguns fatores como é o caso de fanáticas convicções ruins.  Religiosas; persistentes tendências delinquentes, desídias de certas culturais, atrocidades etc., Mais por uma percepção estatística de males que são causados à organização social aceita e defendida por todos, do que propriamente pela raça ou côr a que cada um pertence.

Por exemplo: Um nazista declarado sofre uma discriminação sem precedentes porque nos lembra dos males praticados no passado, mas se o sistema nazista não tivesse praticado tais males, não sofreria discriminação nenhuma.

Posto isso, podemos afirmar que a discriminação racial, não é racial, e sim, uma discriminação das atitudes anti-padrão social estabelecido e aceito por todos. Portanto, racismo comportamental.

 

O TRABALHO NOS DIGNIFICA,

E QUEM PODE E NÃO TRABALHA, OFENDE.

 

Então podemos mudar o rumo das teorias propagadas e divulgadas até aqui. O quê não gostamos do outro? Que busque benefícios gratuitos pelos quais nós temos que trabalhar. Digo nós, qualquer um. Imagine um pai judeu tendo que trabalhar para comprar um caro que lhe foi roubado por qualquer um de outra raça. Ele não vai odiar as outras raças, mas sim, as atitudes das outras raças, que recebem um caro de graça pelo qual ele precisa trabalhar para comprar.

A raça é apenas o carimbo daquilo que ela pratica.

O que normalmente cria ódios são benefícios discriminatórios, que uns tem e outros não. Pode-se aplicar a direitos adquiridos no passado, mas as gerações atuais serão oneradas; Condenações retroativas a um passado, em que a geração atual não tem mais como mudar nada;

Benefícios de um passado como indenizações pagas por gerações futuras;

Aposentadorias desproporcionais e até hereditárias…

Se o trabalho dignifica o homem, nossa dignidade é ofendida por quem recebe e não trabalha. (Claro, excetuando-se os impossibilitados ao trabalho).

Divulgações e penalizações não mudam sentimentos. O que mudaria os sentimentos seria mudar suas causas, ou seja, as ações de todos iguais, sem benefícios e com isso, todos viverem do seu próprio esforço.

 

FONTE :  Wilmar Wurmath 

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