Desburocratização do dinheiro: fintechs criam novo cenário financeiro no país

Análise do Head of Business da PagueVeloz, que desde 2012 atua com conta digital e serviços financeiros para PMEs, mostra que segmento não para de crescer e promete estabelecer relacionamentos cada vez mais simples entre os consumidores e seus recursos.

Pergunte a um milleniun quando foi a última vez que ele passou vários minutos na fila de um banco e espere por uma resposta prática: nunca. Afinal, na última década a popularização das fintechs, startups de serviços financeiros simplificados, tornou a gestão de recursos algo inimaginável até então. Pagar boletos, receber, aplicar e transferir se tornaram serviços simples, definidos em alguns cliques no app.

Para Paulo Gomes, Head of Business da fintech PagueVeloz, recentemente adquirida pela Serasa, esse cenário deve ser cada vez mais comum, impulsionando ainda outro fator: a entrada dos chamados “sem banco” para o mercado financeiro digital. “Com a eliminação da burocracia para se abrir uma conta, aplicar ou transferir dinheiro e até mesmo tomar empréstimo, as fintechs estão atraindo a atenção de milhares de consumidores que simplesmente desistiram de instituições tradicionais. E esse nicho de clientes promete movimentar o próximo ano, trazendo negócios promissores ao mercado”, avalia.

Um dos dados que reforça a visão do executivo é o levantamento do Instituto Locomotiva, em parceria com a TecBan: atualmente 42% dos brasileiros já possuem contas em bancos digitais – que somam mais de 600 empresas pelo país.

Para Gomes, que representa uma fintech com o propósito de desburocratizar a gestão financeira das PMEs, é a velocidade de movimentação de caixa, com segurança, que torna o segmento promissor. “Nossos mais de 15 mil clientes podem, por exemplo, vender seus produtos e ou serviços, via cartão de crédito e receber o valor no mesmo dia, até mesmo antecipando parcelas. Oferecemos ainda uma simulação de venda parcelada, o que lhe dá uma visão de caixa em longo prazo e também, auxiliar o cliente a formatar o preço final de venda. Tudo de forma simples e prática. A diferença é que as fintechs ganham no volume de transações e serviços, tornando a opção muito mais barata para o consumidor”, destaca.

Marco regulatório favorece crescimento do mercado de fintechs

Composto não por uma, mas por um conjunto de leis que visam simplificar o sistema financeiro do país, o chamado Marco Regulatório das Fintechs contribui para uma análise ainda mais positiva do cenário em 2022. Novidades como o Marco Legal das Startups, que favorecem ambientes de testes, e a Lei nº 12.865/13, que alterou o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), permitindo a criação de novas modalidades de contas, incentivando assim a inovação no sistema financeiro. 

“Acredito que um dos grandes ganhos é o fato de que o consumidor se torna protagonista sobre os seus recursos. O que falta, agora, é uma educação financeira já na base de formação da população, para que o cliente se sinta cada vez mais seguro em gerir seus recursos e investir de forma consciente, amparado por soluções simples e intuitivas”, finaliza Gomes.Sobre a PagueVeloz

Criada em agosto de 2012, a PagueVeloz nasceu para desburocratizar e agilizar os processos de recebíveis no Brasil. Desde o início da operação os principais serviços da empresa foram as máquinas de cartão com opção de parcelamento e antecipação de recebíveis 100% instantânea, além de conta digital com serviços de boleto, Pix, Saque Digital, SMS, Pagamento de Contas, Recarga de celular, Extrato, entre outras funções que simplificam a vida dos clientes e também agilizam o cotidiano dos seus pequenos negócios. Tem unidades em Blumenau (SC) e São Paulo (SP), junto a uma atuação que se desdobra por todo o Brasil. Mais informações sobre a PagueVeloz – empresa de serviços financeiros customizados: https://www.pagueveloz.com.br/

Sabrina Hoffmann
Jornalista

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