Brusque luta, mas fica no empate com Criciúma, que levanta o bicampeonato estadual

O Criciúma empatou com o Brusque em 1 a 1 e levantou o título de bicampeão estadual consecutivo. É o décimo segundo título da história da equipe carvoeira.

Diante da torcida, o tricolor fez valer a vantagem conquistada na primeira partida, quando venceu o Marreco por 2 a 1, para ficar com a taça.

Nessa noite, com apenas 3 minutos, ampliou a vantagem após gol de Meritão. No início da etapa final, o Brusque conseguiu empatar o jogo com Serrato, mas não conseguiu buscar o segundo gol que levaria o confronto para os pênaltis.

Ao fim do jogo, a diretoria brusquense ainda reclamou bastante com a arbitragem de Ramon Abatti Abel. O árbitro, mesmo com auxílio do VAR, deixou de dar um pênalti claro para a equipe, já no fim do segundo tempo.

O JOGO

Depois de uma grande festa das torcidas na entrada em campo, o torcedor do Criciúma demorou pouco a ir à loucura ainda nos primeiros minutos de partida.

Com apenas 3 minutos de bola rolando, Meritão bateu de fora da área e estufou as redes do goleiro Matheus Nogueira, que ficou estático no lance. O 1 a 0 fez o torcedor carvoeiro explodir em emoção e deu ainda mais vantagem aos donos da casa.

Precisando de dois gols a partir de então para levar o jogo aos pênaltis, o Brusque assumiu o controle da partida, mas pouco produziu. A equipe era lenta na recomposição da jogada e quando rondava a área do Tigre não tinha objetividade.

O primeiro chute em direção ao gol só veio aos 35 minutos, em finalização de Dentinho pra defesa tranquila de Gustavo. Antes, aos 20, Alex Ruan teve uma grande chance, mas chutou por cima, da entrada da grande área.

Aos 41, o Quadricolor ainda reclamou de um pênalti após o mesmo Alex Ruan mandar um bordoada e a zaga do Criciúma salvar praticamente em cima da linha. No lance, o Brusque ainda teve mais duas finalizações dentro da área, mas a bola não entrou. O time do Vale reclamou de toque de mão da defesa adversária em pelo menos duas jogadas no mesmo lance, mas o VAR, consultado, seguiu a decisão de campo e o jogo continuou.

Satisfeito com o resultado, o Criciúma segurou o 1 a 0 até o fim do intervalo sem praticamente voltar a assustar à meta de Matheus Nogueira após o gol.

Fotos: Lucas Gabriel Cardoso/BFC

Etapa final
Se o primeiro tempo começou com festa para a torcida do Tigre, o segundo foi extremamente gracioso com a torcida do Bruscão.

Logo no primeiro minuto, Alex Ruan chutou cruzado. O goleiro Gustavo tentou encaixar, mas deixou a bola passar no meio das suas pernas. A zaga do Tigre ainda tentou afastar em cima da linha, mas Serrato chegou dividindo e a bola entrou. 1 a 1 e festa da torcida Quadricolor.

O gol voltou a deixar o jogo em aberto e o Criciúma passou a sair mais para a partida para não ser encurralado pelo Marreco. Aos 5, Marquinhos Gabriel teve grande chance, mas preferiu o passe e desperdiçou.

Aos 12, Felipe Vizeu recebeu cruzamento dentro da área e finalizou em cima de Matheus Nogueira. Outra grande chance desperdiçada.

Aos 20, Kayzer recebeu na entrada da área e chutou sobre a zaga. O atacante finalizou com perigo e a bola chegou a bater na rede pelo lado de fora. A torcida do Criciúma chegou a gritar gol.

O Marreco errava muitos passes e dava espaços para as finalizações do Criciúma. A cada uma delas, a torcida se inflamava.

O Brusque só voltou a assustar aos 32. Olávio chutou de fora da área e Gustavo quase tomou outro frango. A bola quicou antes de o goleiro defender e mandar para escanteio.

Perto dos 40 da etapa final, um lance que poderia ter mudado o jogo. A bola bateu nas mãos de um dos defensores do Criciúma dentro da área e jogadores do Brusque ficaram revoltados com a não marcação da penalidade. O VAR sequer chamou o juiz oara conferir o lance, o que gerou revolta de torcedores e diretoria do Brusque que viram as imagens na televisão ainda antes do fim da partida.

Em campo, o Quadricolor ainda teve outras chances de tentar a virada. Aos 42, Diego Tavares recebeu na pequena área, livre, mas tentou o domínio e perdeu espaço. Na sequência da jogada, em bola alçada na área, Olávio cabeceou por cima e perdeu outra chance incrível.

Nos acréscimos do jogo, Mocellin bateu de fora da área e Gustavo voou para fazer excelente defesa. Na cobrança de escanteio, Ianson furou e perdeu outra oportunidade. Era o Brusque empilhando chances de levar o jogo para os pênaltis. O Criciúma, no entanto, segurou o empate e comemorou o décimo segundo título estadual.

Jogadores do Tigre comemoram bicampeonato da competição – Foto: Sidney Silva/EsporteSC
Torcida do Brusque reconhece luta dos jogadores, vice-campeões estaduais – Foto: Sidney Silva/EsporteSC

FONTE : ESPORTES SC

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