A MODA AGORA É CIRCULAR Escolhas sustentáveis devem crescer de 15% a 20% até 2030

Preço baixo, facilidade de passar adiante roupas, calçados, brinquedos e outros itens do universo infantil, que estão paradas e sustentabilidade são fatores que fazem com que o movimento dos brechós ganhe força. Impulsionada por essa transformação do mercado da moda, a Cresci e Perdi Santa Mônica, franquia de moda circular especializada em roupas e artigos infantis, tem um modelo de negócios que, propõe valores de 40% a 90% mais baratos do que as lojas convencionais.

O Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), projeta que o mercado de roupas usadas irá superar o de varejo de moda convencional no Brasil ainda em 2024. Já que as vendas em brechós aumentaram 29,6% só em 2022.

Cada vez mais pessoas, de maior poder aquisitivo, se tornam frequentadores de brechós.
Essa mudança de comportamento dos consumidores se reflete em números. A franquia teve um crescimento de receita líquida de 117,88%. Assim a Cresci e Perdi alcançou recentemente a marca de 500 unidades em operação no país, distribuídas em 25 estados, atuando em mais de 400 cidades.

Outra pesquisa, agora do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), revela que o número de lojas de roupas “second hand” aumentou quase 50% em 2021, com faturamento de R$ 7 bilhões.

“Nosso principal objetivo hoje é aumentar a circularidade dos itens, aumentando a vida útil dos produtos, além de suprir a necessidade de um cliente que quer ter menos itens se acumulando em casa, porém garantindo a qualidade”, diz Lydston Costa Brito, sócio da nova unidade Cresci e Perdi Santa Mônica.

Sobre a Cresci Perdi
Em 2014, muito antes do boom da moda circular, a empreendedora Elaine Alves Baptistella decidiu realizar um bazar após o nascimento do seu primeiro filho, em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo. Depois de procurar por brechós tradicionais e não encontrar boas opções, nem experiência de consumo em que a fizesse realmente levar o produto para casa, Elaine abriu a que é hoje a maior rede de franquias de produtos usados do Brasil.

fonte : DANI LOTTERMANN

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