Overbooking: MP apura excesso de venda de vagas para estacionamento de show de Paul McCartney em SC


Procedimento detalha que consumidores que compraram os ingressos antecipados para o estacionamento não conseguiram parar no local por ausência de vagas. Paul McCartney em Florianópolis
Lucas Amorelli/ NSC
O Ministério Público (MP) abriu um procedimento para apurar um “suposto overbooking” no estacionamento VIP e privado do show de Paul McCartney, realizado em Florianópolis, em 19 de outubro. A investigação quer saber se houve venda de vagas acima da capacidade do local. O custo por veículo era de até R$ 150.
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O procedimento foi aberto na sexta-feira (25). Consumidores que compraram os ingressos antecipados para o estacionamento não conseguiram parar no local por ausência de vagas, detalha o documento. Por isso, colocaram os veículos em “locais clandestinos ou até mesmo deixaram de comparecer ao evento”.
No procedimento, o MP destacou que os ingressos foram oferecidos por um site chamado “Estacione Seguro”. A página também alertava que no dia do evento não haveria venda de vagas para evitar fila. No entanto, houve espera e grande movimento na região.
O Grupo 3F foi o responsável pelo serviço de estacionamento e contou com o apoio da MC Serviços e Seguranças. Ambos foram notificados para darem explicações. Além disso, o MP pediu uma reunião com as empresas e o Procon. O encontro está previsto para 4 de novembro.
O representante do MP quer, ainda, que a empresa abra um canal de comunicação para que os consumidores lesados entrem em contato.
MP apura excesso de venda de vagas para estacionamento de show de Paul McCartney em SC
Procurado pela NSC, o gerente do Grupo 3F, Daltro Cairuga, afirmou que havia grande movimento no acesso ao estacionamento VIP e que a rodovia começou a ficar trancada. Neste momento, a Polícia Militar teria determinado que os portões fossem abertos.
“Entraram carros de qualquer espécie, e os validadores não conseguirem ler o QR Code de todos e o estacionamento acabou lotando, então, algumas pessoas que chegaram depois não conseguiram entrar”.
O gerente afirmou que mais de 200 pessoas já procuraram a empresa em busca de ressarcimento e, neste momento, os casos estão sendo avaliados de forma individual.
O g1 não conseguiu contato com a MC Serviços. A Polícia Militar foi procurada, mas não retornou sobre o caso até a última atualização do texto.
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