Além do quentão: como harmonizar diferentes vinhos com os quitutes juninos

As clássicas comidinhas das festas juninas vão bem com diferentes tipos de vinhos e são uma excelente opção para quem busca alternativas ao tradicional mix com especiarias 

Quando o inverno e a metade do ano chegam o brasileiro só consegue pensar em uma coisa: festa junina. De Norte a Sul do país, cada um celebra São João, São Pedro e Santo Antônio à sua maneira, mas o que é tradicional está sempre lá, como os vestidos rodados, as bandeirinhas coloridas e, claro, uma mesa cheia de quitutes.

 

Já a bebida clássica das festas juninas é o quentão, que ajuda a aquecer as noites frias da temporada e a animar os bailes. Com uma infinidade de receitas diferentes, todas à base de vinho ou cachaça, ele reina – mas não absoluto. Há quem prefira escapar do aroma característico das especiarias, ou até mesmo prefira algo não tão “quentão”, e é aí que os vinhos ocupam seu espaço.

 

E para quem gosta de se aventurar pelo mundo dos vinhos, uma sugestão para esta época do ano é harmonizar a bebida com as comidas juninas mais clássicas. É possível encontrar combinações perfeitas para acompanhar o milho cozido, o arroz doce e até mesmo a indispensável paçoca. Quem explica como harmonizar essas delícias é o sommelier Sidney Lucas, da enoteca Decanter Blumenau.

SALGADOS

Milho Cozido, Pamonha salgada, Pipoca e Pinhão

Comidas com muita intensidade de sabor necessitam de um vinho de igual intensidade. Neste caso, a sugestão é um Chardonnay encorpado e barricado, como o argentino Las Moras Chardonnay Barrel Select, que vai bem com as opções salgadas. Um exemplo é o caso do pinhão, que não tem doçura, mas tem muita gordura, e terá o sabor beneficiado

 

DOCES

Doce de Amendoim, Paçoca, Pé de Moleque

Iguarias doces pedem vinhos também doces, mas não apenas isso. A doçura do vinho deve ser compatível com a doçura da comida, e também deve ser considerada a composição de aromas: o tostado do amendoim ficará interessante combinado com um vinho longamente estagiado em tonéis de carvalho, que confere a ele notas amendoadas, como é o caso do Alambre Moscatel de Setúbal, da vinícola portuguesa José Maria da Fonseca.

 

Maçã do amor e Arroz Doce

Com outros níveis de doçura – em geral mais elevados que os doces à base de amendoim – estes quitutes têm exiigências diferentes para a combinação. A maçã do amor pede algo de caráter frutado, que lembre frutas brancas, enquanto o arroz doce tem destaque nas especiarias. Para qualquer uma das opções, o Luigi Bosca Gewurztraminer Granos Nobles, com intenso aroma de frutas tropicais, é a escolha perfeita.

A Decanter

Uma das maiores e mais destacadas importadoras de vinhos do Brasil, a Decanter foi eleita a Importadora do Ano, na edição anual de vinhos da revista Gula. Fundada em Blumenau, em 1997, conta com mais de 50 distribuidores por todo o país, além da rede de Enotecas Decanter. Seriedade, respeito ao cliente e uma política de preços convidativos têm sido alguns dos suportes desse crescimento. No entanto, é a esmerada seleção de vinhos que dá corpo à empresa.

FONTE : ALINE CAMARGO
Presse Comunicação

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