COLUNA WILMAR WURMATH – O ACOITE DO CHICOTE LEGAL.

Não recentemente, mas sim agora, sentimos a dor causado pelas chicotadas das leis de brinquedo. Brinquedo, porque nasceram nas negociatas partidárias sem observar a vontade do ser humano coletivo honesto. O que se passa na cabeça de um sujeito quando ele pensa em se candidatar a um cargo legislativo se nem em direito, filosofia, sociologia é formado, ou conhecedor? Ele diz que vai ser a voz do povo. Será que estão ouvindo a voz do povo, ou precisarão de aparelhos auditivos?

Também experimentamos como dói na alma, na consciência, quando descaradamente, fatos comprovados são negados e a verdade é invertida em mentira e as grandes mentiras contadas como verdades, insistentemente, num jogo de cansaço mental, até que a mentira seja aceita. E nem precisa ser aceita como verdade, mas a ponto de não mais causa-nos desconforto, mas sim, indiferença.

Nós pagamos caro para divulgarem essas “verdadeiras mentiras”. Sorte que nosso cansaço mental não é tão grande e nossas mentes resistiram, como agora resistem às chicotadas legais, que de legal não tem nada.

Pensem, uma lei Tiririca sendo usada por um carrasco supremo e os dois achando que tudo é uma divertida brincadeira? Uma suprema criança e nós, seus bonecos para brincar.

 

ALGUMAS GRANDES MUDANÇAS SÃO URGENTES:

 

– Uma lei passível de interpretações, precisa igualmente ser passível de não ser acatada até que por total, suas interpretações cessem e apenas um e nítido entendimento da lei seja validado e duradouro no tempo.

– Se as leis são feitas para obedecer, como é possível obedecer a lei se ela pode ser interpretada de diferentes formas? Porque o julgador (juiz) não a interpreta e esclarece suas inconsistências antes de serem aplicadas na sociedade?

– Uma votação, por apenas um voto por eleitor precisa ter registros e provas sólidas, afinal, percebemos o quanto custo e o quanto vale um voto.

– Uma lei suprema (deveria ser a constitucional, mas percebemos que a constituição não é nosso poder supremo, mas sim, um ditador a atropela sem nenhuma consequência),

– proibir que nenhum legislador ou legislação, possa ser feita, votada e entrar em vigor, pelo seu próprio beneficiário, (como o caso do fundo partidário), que somente poderá ser votado e validado pela sociedade diretamente.

– Nenhum político ou candidato poderá ter questionamentos judiciárias pendentes de julgamentos, que sempre gera o popular “rabo preso” e retira a liberdade em suas ações.

– Uma lei que vitimiza, precisa ser discutida com as vítimas antes do legislativo.

Uma lei deve levar anos para estar consolidada, esclarecida, entendida e aceita como norma para nosso contrato social.

“Ditadura deve ser a sociedade, ditando suas necessidades, para o servidor público submisso à suprema vontade da sociedade”.

 

FONTE : COLUNISTA WILMAR WURMATH

 

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