AMOR EQUACIONAL !!!

A nossa mais intensa procura é por algo que não temos, talvez nunca tenhamos, e quando temos, nem mais de perto e nem parecido, é com o que imaginávamos dos tempos de procura. Ainda temos dúvidas e confundimos felicidade com alegria sem falar da repleta sensação de alma cheia, ou plenitude dos nossos sentimentos.

Por quem já não passou aquele sentimento de plenitude, talvez a soma da felicidade, mais a alegria e a realização juntos, estado em que nenhum sentimento nos é negativo, ausente ou carente. Um nirvana do ter e ser…

Para quem não tem acesso ao duvidoso e complexo conhecimento, a plenitude deve ser menos complicada e uma felicidade boba traz melhores sensações de bem estar do que trazem as múltiplas e em tese, profundas analises filosóficas, pra lá e pra cá, para cima e para baixo, para traz e para frente, para dentro e para fora, mas no fim, não indicam sequer um caminho objetivo e melhor do que a ignorância traz aos que desconhecem todas essas “opiniões” sobre os sentimentos.

 

A GIGANTE EQUAÇÃO DOS NOSSOS SENTIMENTOS.

 

Somente viver não é mais o suficiente, queremos viver, chamar atenção e receber nossa nota 10 de preferência, mas desconhecemos as regras desta selva e insistimos em oferecer uma “flor a um jumento que a come”.

É um alto risco viver num país sem conhecer suas leis; trabalhar numa empresa sem conhecer suas regras; viver numa sociedade sem conhecer a sua cultura; viver uma vida sem conhecer os sentimentos que nos guiam, nos maltratam e nos motivam.

Em terra de cegos, quem tem um olho é rei, ou é aleijado mesmo? Ou o melhor é a cegueira conhecimental, meia luz, ou até mesmo as nossas escuras sombras que nos seguem enquanto a luz brilha?

O lamentoso e lamentável drama pela fama está presente em todo ser humano. O médico não quer a cura; o advogado não quer a ausência das maldades, o político não quer a ausência da pobreza, etc…e assim é tudo e todos, dos medos à fama, fazendo drama. A fome de fama nos faz viver para os outros e não para nós mesmos.

Se no passado esta equação de equilíbrio caberia numa linha de caderno, hoje não cabe mais na memória de um computador. Talvez a melhor engenharia logarítmica possa indicar o sumo do suprassumo e depois, o computador dar a tão esperada nota 10 e mandar para todos nossos “amigos” uma fotografia com um diploma (não dentro), mas na frente do peito e no alto, mais alto do que somos, erguendo o troféu, que então conquistamos com bem menos distúrbios do que nossas atuais tentativas desorientadas, caso contrário, os anos muito mais alongados serão curtos demais para sermos campeão nem para nós mesmos e muito menos para os outros.

 

FONTE : REDAÇÃO VALE DO ITAJAI NEWS / COLUNISTA Wilmar Wurmath 

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