Museu do Imigrante promove exposição “Cooperar para sobreviver: as sociedades agrícolas no Vale do Itajaí”

A partir do dia 07 de outubro, o Museu do Imigrante promove a exposição “Cooperar para sobreviver: as sociedades agrícolas no Vale do Itajaí”. Os visitantes terão acesso a fotografias, textos explicativos e objetos utilizados no cotidiano cooperativista.
 
O objetivo é refletir sobre a importância das cooperativas na comunidade timboense. As cooperativas são um elemento bastante representativo em toda nossa região.
 
A exposição segue até 13 de novembro na Galeria Max Hartmann, do Museu.

Saiba mais sobre as cooperativas
De acordo com a equipe do Museu do Imigrante, as cooperativas surgiram na Europa, ainda na primeira metade do século XIX, com o objetivo de proteger os interesses econômicos e sociais de seus membros.  
No Vale do Itajaí, organizações do gênero foram elaboradas por imigrantes alemães por meio das Kulturverein, que buscavam defender interesses comuns objetivando melhores condições de produção e comercialização por meio da troca de experiências. Na virada do século XIX para o XX, ta

 

mbém ocorreu a introdução do cooperativismo por parte dos imigrantes italianos, fomentado por Giovanni Rossi, como forma de integração entre os colonos para exportarem o tabaco em folha para o mercado europeu.
De forma prática, as cooperativas funcionavam como instituições facilitadoras do fortalecimento das colônias alemãs e italianas do Vale do Itajaí, uma vez que coordenavam a exportação de produtos agrícolas, a aquisição de insumos e obtenção de créditos financeiros mais vantajosos aos sócios. Esse era o caso da Cooperativa de Crédito Agrícola e Popular de Timbó, que funcionou entre 1934 e 1975, com grande destaque. Além disso, o capital excedente era distribuído aos sócios, proporcionalmente à participação na cooperativa.
 
A utilização dessas estratégias colaborou para o desenvolvimento socioeconômico de Timbó e região, que são bastante presentes até hoje no Vale do Itajaí.
Visitação
O Museu do Imigrante está aberto para visitação de terça-feira a domingo e feriados, das 8h30 às 11h30 e de 13h30 às 17h30.
A entrada tem o valor de R$ 2, para estudantes é metade e idosos e crianças com menos de seis anos têm entrada gratuita.
Está localizado na Avenida Getúlio Vargas, nº 211, no Centro de Timbó.
Assessora: Raquel Piske/Ascom PMT
Arte: Divulgação FCTT

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