COLOQUE O BLOCO NA RUA, MAS PREVINA-SE DO HPV!

Vai pular carnaval? A dica é: pule com consciência e cuide da sua saúde!!
As festas de fevereiro e março, tão esperadas durante o ano todo acendem um alerta para a saúde. A preocupação com diversão é tanta que é fácil esquecer dos cuidados mais básicos com a saúde, por isso aumenta o risco da transmissão de doenças.
Entre elas, está o HPV, que pode ser transmitido facilmente por qualquer tipo de contacto sexual, genital ou oral. Por isso, a transmissão pode ocorrer mesmo que não tenha relações sexuais. O uso de preservativo é fundamental, pois protege das infecções sexualmente transmissíveis e de uma gravidez não desejada, mas não assegura a proteção completa no caso do HPV. E detalhe: o HPV não produz sintomas ou sinais visíveis, por isso qualquer um pode se infectar ou transmitir o vírus sem saber.
Para isso, hoje no Brasil é tão incentivada a vacina contra o Papiloma Vírus Humano, tanto para homens quanto para mulheres, inclusive em crianças a partir dos 9 anos. A vacinação é eficaz para prevenir novas infecções, mesmo que já tenha estado em contacto com o vírus.
É importante lembrar, que a contaminação pelo HPV pode causar alguns tipos de câncer. O de colo de útero é o mais comum e mais grave também. São milhares de diagnósticos todos os anos no Brasil.
Hoje a vacina é oferecida pelo SUS para alguns públicos, e também na rede privada em clínicas especializadas em imunização. Na Primme Vacinas, por exemplo, todas as salas de imunização da rede em Florianópolis, São José, Palhoça e Balneário Camboriú, tem a aplicação dessa vacina. A enfermeira e epidemiologista Vanessa Maciel reforça a importância de iniciar os cuidados ainda com as crianças, para chegar a fase adulta com a proteção já garantida.
“Ainda pouco conhecida, a Vacina do HPV ajuda o corpo a produzir os anticorpos necessários para combater o vírus e assim, caso a pessoa seja infectada, ela não desenvolve a doença, pois estará protegida”, explica Vanessa.
Além da Vacina, o diagnóstico precoce ajuda no tratamento, para isso é importante fazer o acompanhamento médico.

Jornalista
Daniele Lottermann

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